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Hortas Urbanas estão a completar um ano

Hortas Urbanas estão a completar um ano

Procura tem sido elevada e atividade compensadora para os utilizadores

19 de Abril de 2017

As hortas urbanas de Vila Real, um projeto da iniciativa da Câmara Municipal de Vila Real, surgiram no âmbito do Programa ARTICULAR e possui um claro cariz social e ambiental. O Programa correspondeu a um conjunto de ações integradas, candidatado pelo Município de Vila Real e por um conjunto de parceiros institucionais ao Programa Política de Cidades – Parcerias para a Regeneração Urbana. O Programa foi objeto de cofinanciamento pelo Programa Operacional Regional do Norte (ON2). O principal objetivo do Programa consistiu na melhoria da qualidade de vida dos cidadãos nas cidades, através de intervenções integradas nas dimensões urbanística, ambiental, económica, social e cultural, melhorando a atratividade e competitividade de polos urbanos que têm um papel relevante na estruturação do sistema urbano nacional.

O processo de seleção dos candidatos decorreu no ano transato (2016). O Município de Vila Real atribuiu os primeiros espaços (talhões com 50 m2), com base num processo de candidatura que terminou no final de abril. Em maio, terminou o processo de seleção de candidatos (2ª fase), ficando desta forma atribuídos os 24 talhões da primeira horta urbana comunitária municipal, situada no Parque Corgo. A cerimónia para a celebração do contrato de utilização dos talhões decorreu no dia 4 de julho, no Edifício da Agência de Ecologia, no Bairro dos Ferreiros.

Integrado no processo de lançamento das Hortas Urbanas, foi realizada uma formação de 15 horas a todos os cidadãos beneficiários dos talhões, direcionada para a prática da agricultura biológica, de forma a habilitar os cidadãos nessas práticas saudáveis e sustentáveis.

De referir que ao longo do primeiro ano de atividade, foram executadas diversas obras de beneficiação do espaço (recuperação dos muros no Parque Corgo, melhoria do sistema de rega, etc.), que melhoraram as condições de utilização do espaço. No primeiro ano de atividade já foram efetuadas colheitas agrícolas por parte dos utilizadores.

O número de desistências foi escasso. Os talhões devolutos foram imediatamente atribuídos a novos utilizadores, que se encontravam em lista de espera.

As pessoas que ocupam atualmente os talhões são diversos estratos sociais, com profissões distintas, desde professores, engenheiros, desempregados e reformados. As hortas são por isso um instrumento de caráter social e económico com significado.