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Biodiversidade
Biodiversidade

A proteção da biodiversidade assume-se hoje como uma emergência mundial. O desaparecimento de inúmeras espécies e a redução significativa de áreas naturais registada nas últimas décadas coloca sérios e graves problemas na manutenção de uma riqueza biológica e patrimonial, processo que em muitos casos é irreversível.

Fruto da experiência e dos resultados obtidos com a implementação da Agenda 21 Local, a Câmara Municipal de Vila Real entendeu operacionalizar um programa dedicado à preservação e valorização do seu património natural.As evidências e os factos que sustentaram essa decisão estão relacionadas, em parte, com a natureza do território vila-realense, mas também com um conjunto de fatores sociais que reforçaram essa intenção de atuar na defesa desse património:

– Mais de 40% do território incluído no Sistema Nacional de Áreas Classificadas, com destaque para o Sítio Alvão/Marão (que integra a Rede Europeia Natura 2000) e para o Parque Natural do Alvão.
– Habitat de inúmeras espécies da fauna e flora, algumas delas com estatuto de conservação prioritário.
– Elevado valor cénico de algumas das suas paisagens naturais.
– Necessidade de promover e viabilizar o mundo rural e desenvolver novas atividades económicas.

A concretização destes objetivos foi operacionalizada através de 4 eixos de ação:
1 – A inventariação, caraterização e monitorização dos valores biológicos presentes no território.
2 – A aplicação de medidas de gestão e conservação da biodiversidade.
3 – A sensibilização e o envolvimento da sociedade civil no desígnio da preservação.
4 – O fomento de atividades económicas baseadas nos valores da preservação da biodiversidade.

Observatório

O Observatório da Biodiversidade nasceu da recuperação de uma infraestrutura que foi utilizada pela Vicominas na exploração do minério.

De referir que um dos ex-líbris desta zona é justamente a Lagoa da Sardoeira, que alberga um conjunto significativo de espécies de anfíbios, lepidópteros (borboletas) e odonatas (libélulas), para além de receber a visita de cerca de 42 espécies de aves, algumas delas migratórias e raras no território.

No terreno contíguo, com cerca de 8 de hectares, podemos igualmente identificar uma série de espécies da flora local, com a presença de alguns exemplares notáveis, como é o caso da Drosera rotundifolia (orvalhinha), uma das espécies de plantas carnívoras de Portugal. Foram já identificadas no local algumas espécies de orquídeas selvagens. O local já foi referido como um biospot da biodiversidade e desta forma é objeto de uma intervenção de preservação e de estudo por parte da UTAD, que colabora neste projeto.

Por último, uma referência para a instalação de um abrigo fotográfico junto da lagoa, com uma área útil que permite a utilização do espaço por 4 fotógrafos, sendo ainda de assinalar o facto deste abrigo poder receber pessoas com mobilidade reduzida, um aspeto único que esteve presente na sua construção, situação única a nível nacional. Será assim possível fotografar mais de 40 espécies de aves, bem como outras espécies existentes no local. Foram igualmente construídos dois abrigos de observação de aves (birdwatching), localizados em pontos estratégicos para uma observação e captação de imagens.

Abrigo Fotográfico
Descrição

Inserido no Observatório da Biodiversidade o abrigo fotográfico é uma infraestrutura desenhada com o máximo cuidado para a prática de fotografia de aves. Com capacidade máxima para quatro fotógrafos o abrigo está equipado com todas as condições para o obtenção de excelentes imagens de aves em ação. O vidro espelhado na frente do abrigo impede que as aves vejam o seu interior o que permite a liberdade de movimentos por parte dos utilizadores. A sua orientação a oeste permite uma luz favorável durante a manhã, sendo que no período da tarde é indicado para obtenção de fotos em contraluz.

O abrigo fotográfico é frequentado por várias espécies sendo umas comuns e outras mais raras. Destaca-se a presença de Dom-fafe, Tentilhão-montês e pica-pau-galego como algumas das espécies raras e Gaio, Gralha-preta e Pica-pau-malhado-grande como espécies comuns que podem ser fotografadas no abrigo.

abrigo2

Regras de Utilização

– Qualquer cidadão pode usufruir do espaço mediante a inscrição prévia e pagamento da respetiva taxa;
– O abrigo tem uma capacidade para quatro fotógrafos;
– Os utilizadores deverão observar as regras gerais de conduta cívica e ética, de respeito e educação pelos restantes utilizadores do espaço, sob pena de em caso de violação de tais regras, serem impedidos de utilizarem o abrigo não havendo devolução do valor de inscrição;
– Durante as sessões fotográficas não é permitido fotografar fora do abrigo, pois podem interferir com o trabalho dos outros utilizadores;
– Dado o abrigo visar a fotografia de espécies selvagens não é garantido a afluência de todas as éspecies referenciadas;
– A utilização de material informático dentro do abrigo não deverá perturbar os outros fotógrafos;
– Despesas inerentes a prejuízos causados pela má utilização do espaço ficarão a cargo de quem os causou;
– É proibido fumar dentro do abrigo;
– Evitar ruídos dentro do abrigo;
– Ao sair deixar o abrigo limpo;
– O não cumprimento destas regras impede futuras utilizações do abrigo.

Preçário

Abrigo completo*

Por pessoa

1/2 Dia

45 €

15 €

1 dia

80 €/dia

25 €/dia

* Máximo 4 pessoas


Reserva

Aluguer de Equipamento

O aluguer do material requer um contacto telefónico para um dos seguinte números 259 308 172 / 939 010 764.

A quando do levantamento do material é obrigatório a assinatura de um contrato de responsabilidade de uso do mesmo.

Em caso de danos por má utilização do material, a reparação do mesmo será pago pelo utilizador.

O uso da lente requer a obrigatoriedade de aluguer do tripé.

No aluguer da máquina fotográfica não está incluído o cartão de memória (SD Card), pelo que o utilizador deverá trazer o seu próprio cartão (aconselhado mínimo de 16 GB)

Munícipes

Não munícipes

Sigma 500mm EX DG HSM f/4.5

50 €

90 €

Nikon D7000

Tripé manfrotto MT055xpro3 c/cabeça Gimbal ou bola

15 €
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